Diretor do CRF-RJ fala sobre a Consulta Pública relacionada aos medicamentos similares no Jornal O Dia

Confira a participação do CRF-RJ na mídia falando sobre a Consulta Pública, lançada pela Anvisa, que cria os medicamentos similares equivalentes. De acordo com o diretor do Conselho, Robson Roney, a medida deve aumentar o consumo de similares.

 

Governo quer mais remédios com preços reduzidos

Similares custarão tanto quanto genéricos

Rio - Consulta pública aberta pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa vai definir se o brasileiro terá nova opção de diminuir gastos com remédios. A ideia é incluir os medicamentos similares como alternativa aos originais, procedimento que já acontece com os genéricos.

Os medicamentos similares têm a mesma composição dos originais, com marca diferente. Mas, ao contrário dos genéricos, os similares costumavam ser rejeitados pelos médicos por não passarem por testes tão rígidos de controle de qualidade. A situação mudou em 2003, quando a Anvisa obrigou os fabricantes de similares a cumprir suas exigências até 2014.

Com isso, a mesma prescrição que hoje permite a compra de medicamentos de referência e genéricos também poderá ser usada para os similares. Nesta quinta-feira, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou que os similares podem chegar às prateleiras até 35% mais baratos do que os originais. O consumidor deve procurar o símbolo ‘EQ’ na embalagem para se certificar de que o fármaco já está nas condições exigidas pela Anvisa.

Consulta pelo site

Para Robson Roney, porta-voz do Conselho Regional de Farmácia do Rio, a medida deve aumentar de 2% para 10% o consumo dos similares. Hoje, há medicamentos que não têm o correspondente genérico, mas o mercado oferece a versão similar. “Isso vai representar uma grande economia para o consumidor com a mesma qualidade”, diz Roney.

O custo dos similares será definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. A Consulta Pública fica disponível no site da Anvisa para quem quiser contribuir com informações sobre o tema.

 

Fonte: Portal O Dia - 16/01/2014