O atual cenário do comércio farmacêutico em Campos é tema de Audiência Pública

Na última segunda-feira (04.11), foi realizada na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, audiência pública que debateu o “O atual cenário do comércio farmacêutico de Campos dos Goytacazes, dificuldades e o possível impacto socioeconômico aos empreendedores e trabalhadores do setor”. Mediada pelo Vereador Álvaro Oliveira, Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a audiência também objetivou discutir a aplicabilidade de multas pelo serviço de Fiscalização do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro.

 

Além da presença de representantes das diversas entidades farmacêuticas do Rio de Janeiro - como do Conselho Regional de Farmácia (CRF/RJ), Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro (SINFAERJ), Associação de Farmacêuticos local e Sociedade Fluminense de Farmacêuticos e Bioquímicos (SOFFAB) -, os comerciantes farmacêuticos também foram representados no encontro.

 

Em discurso realizado pela atual Presidente do CRF/RJ, Dra. Tania Mouço, demonstrou índices positivos da fiscalização - à sociedade, que conta com a presença do farmacêutico enquanto aliado em favor da saúde da sociedade; ao mercado, considerando a importância do teor técnico na gestão e aperfeiçoamento dos estabelecimentos; e, sobretudo, ao farmacêutico, que passa a ter mais oportunidades de emprego e atuação - no Rio de Janeiro. 

Pontuar e desmistificar aspectos do trabalho realizado pelo Serviço de Fiscalização foi ponto crucial na audiência. A importância deste foi destacada enquanto geradora de empregos e saúde e, na ocasião, houve apresentação de índices comprobatórios da naturalidade da fiscalização. Além disso, foi esclarecido que, em um universo de 100%, apenas 10% das inspeções resultam em multa.

 

O Coordenador da Seccional da Região Norte Fluminense, Dr. Victor Hugo Nicácio,  também esteve presente no evento e elogiou a perceptível união dos farmacêuticos de Campos dos Goytacazes em prol de um bem comum. “Demonstrar a força da nossa categoria diante dos desafios enfrentados nas diversas frentes de atuação é essencial. Principalmente considerando que a assistência farmacêutica integral é um direito da população. Direito garantido por Lei”, afirma.