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   O 8º Congresso RIOPHARMA atingiu a marca histórica de 466 trabalhos inscritos. O número é o maior desde que o evento começou a ser realizado e supera em 500% o total de trabalhos da sétima edição do evento, quando foram inscritos 77 artigos. Já em relação ao de 2011, a diferença sobe para 628%.
   “Fico muito feliz. Batemos um recorde de trabalhos, isto é um resgate da profissão farmacêutica e do Congresso Riopharma, que nos anos anteriores andou desacreditado, com poucos trabalhos e questões acadêmicas. O aumento no número de participantes demonstra que o evento é um sucesso acadêmico e que conseguimos colocar o congresso em seu devido lugar. Isto é muito motivante”, comemora Robson Roney, presidente da Comissão Científica do 8º Congresso RioPharma.
   Para ele, o recorde deve-se à nova fronteira que a profissão farmacêutica está começando a atravessar: a prescrição. Roney acredita que o resultado é uma das primeiras manifestações acadêmicas efetivas sobre o assunto e um dos passos para que se torne uma realidade.
   “O tema do Congresso foi pertinente para a atual situação, pois abre uma nova perspectiva para o farmacêutico. Neste momento, a profissão entra como uma parte inovadora, que pode crescer. Isso faz com que as pessoas, de alguma maneira, procurem algo a mais na profissão”, comenta Roney.
   A data para a submissão dos artigos terminou na última terça-feira, dia 15 de setembro, e os textos poderiam abordar mais de 40 assuntos distintos, como Farmácia Clínica, Toxicologia, Cosméticos, Fitoterápicos e Doenças Negligenciadas.
   Os trabalhos aprovados pela Comissão Científica do Congresso serão expostos em painéis ao longo do evento e devem ser publicados na Revista Brasileira de Farmácia (RBF). Os três melhores artigos serão premiados com R$ 15 mil, no total, junto à cerimônia de encerramento do 8º Congresso RioPharma. O primeiro colocado receberá R$ 7 mil; o segundo, R$ 5 mil; e o terceiro, R$ 3 mil.