Grajaú recebe Caravana de Voluntários do CRF-RJ

Nascido em 1923 com nome indígena em homenagem ao  município maranhense de Grajaú (que significa Rio dos Carajás) o Bairro do Grajaú foi construído por Antônio Eugênio Richard Júnior, um dos homens mais influentes das primeiras décadas do século XX

 

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Com ruas verdes e bucólicas o Bairro do Grajaú possui um projeto ambiental desenvolvido, entretanto com serviços 

de Saúde Pública ainda precários

 

Gerido pela Subprefeitura da Grande Tijuca, o Bairro do Grajaú é singular em sua composição, foi projetado para ser referência. Conhecido como bairro-jardim, possui ruas extremamente arborizadas com belas residências. Os moradores ainda conservam o jeito antigo de se viver, ao lado da floresta e convívio amistoso e solidário.

 

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A maior parte dos moradores é de idosos, foram eles os mais atendidos na manhã de domingo pelos voluntários do CRF-SP

 

Não é a toa que uma grande parte da população do bairro, atualmente com 40 mil habitantes,  possui mais de 60 anos. Esse foi o perfil dos moradores que compareceram em peso à VII Ação Social realizada pelo Conselho Regional de Farmácia no último domingo, 31. A Ação foi coordenada pela presidente da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag/RJ) Aline Coppola Napp  que também é assessora do CRF-RJ. Com o apoio da empresa farmacêutica ROCHE e da Associação de Moradores do Grajaú (AMGRA)  a Caravana do CRF prestou serviços gratuitos de aferição da  pressão arterial, medição do índice glicêmico, além do encaminhamento de pré diagnóstico durante toda a manhã - foram utilizados glicosímetros e tiras-teste da Marca Accu-chek – Roche para o atendimento de 652 moradores.

 

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A Assessora do CRF-RJ Aline Coppola Napp coordenou toda a Ação Social e fez questão de atender a população do Bairro

 

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Para o presidente da AMGRA, Lupércio Teles Ramos, que assumiu a presidência da entidade em abril, a Ação Social do CRF-RJ é sua primeira grande ação para a melhoria da saúde no Bairro. Ele também afirma ser precária a saúde pública da região. “Nós temos aqui o Hospital do Andaraí, que está sofrendo um processo e não sabemos se vai ser desativado ou não. Além disso o único posto de saúde mais próximo que temos é o da Praça Sete, inclusive nós não temos sequer conduções diretas para esse posto de saúde” reclamou.

O desenvolvimento social é uma das metas do CRF-RJ em 2014, por meio das parcerias firmadas com associações de moradores do Estado do Rio de Janeiro, o CRF-RJ quer desenvolver um diagnóstico real dos centros urbanos cariocas. De acordo com o presidente Marcus Athila, o Conselho  vem alcançando com essas ações uma estreita relação de avaliação dos centros urbanos em suas mais distintas realidades. “O apoio dos farmacêuticos voluntários tem nos permitido prestar atendimento em saúde de qualidade às populações cariocas graças às parcerias firmadas com entidades locais como a AMGRA no Grajaú e o JOCUM [Jovens com uma Missão] no Morro do Borel – ambos os bairros trazem altas demandas de saúde, por mais distintos que sejam” avaliou.

 

 

Campanha Fumar ou Sonhar ganha apoio de moradores do Grajaú

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Ao centro, o ex-fumante e morador do Grajaú Paulo Monteiro diz que começou a fumar aos 15 anos

 

Um dos moradores mais célebres do Grajaú, o senhor Paulo Monteiro de 60 anos começou a fumar aos 15 – foram 45 anos fumando cigarros todos os dias. Alegando cansaço físico,  o aposentado largou  os cigarros há 52 dias. Paulo é o que a Organização Mundial de Saúde denomina fumante crônico - de acordo com a OMS, quanto mais cedo se começa a fumar maior é a probabilidade do adolescente se tornar um fumante crônico. (confira aqui a matéria sobre a Campanha).  Na juventude de Antônio era muito barato fumar, embora atualmente ele tenha notado ser mais vantajoso parar de fumar, pois percebeu grandes melhorias em sua saúde e qualidade de vida ao substituir o consumo de tabaco pelas caminhadas.