Fiocruz estuda vários modelos de vacina contra o vírus da zika

O Brasil está na corrida para desenvolver uma vacina contra o vírus da zika. A doença foi o principal tema de um encontro internacional de especialistas no Rio.

Os pesquisadores da Fiocruz, no Rio, estudam vários modelos de vacina contra o vírus da zika. A meta é iniciar os testes em camundongos ainda este ano. Antes de fazer testes em animais, os pesquisadores precisam entender como se comporta o vírus da zika.

Experimentos feitos no laboratório acabam de mostrar que ele se propaga até duas vezes mais rápido que o vírus da dengue. Isso comprova que os sintomas da zika aparecem nas primeiras 48 horas, enquanto a dengue leva de quatro a sete dias. Compreender o vírus é o primeiro passo.

Quinze laboratórios do mundo todo tentam produzir a vacina. A pesquisa está mais avançada nos Estados Unidos e na Índia.

A urgência para proteger a população contra a microcefalia e outras possíveis consequências do vírus está no centro do debate do simpósio no Rio.

O maior desafio será produzir uma vacina que possa ser utilizada por grávidas. No Brasil, a vacina deve ser testada em humanos em 2018.

Uma das prioridades agora é aprovar na Anvisa, até junho, um teste rápido para diagnosticar o vírus. Basta um pingo de sangue e 10 minutos de espera.

 

Fonte: G1